Nossa linha de spark-testers abrange duas diferentes tecnologias:
Spark-testers AC de alta freqüência (3000Hz), e
Os modelos AC são usados principalmente para fios e cabos que irão transportar energia elétrica da rede. O teste é feito em AC (Alternating Current = Corrente Alternada), ou seja, a superfície do produto é submetida a uma tensão de teste cuja polaridade alterna-se um certo número de vezes.
Os modelos DC são usados principalmente para fios e cabinhos que transportam sinais, notavelmente no setor de telecomunicações (teste de veias telefônicas). O teste é feito em DC (Direct Current = Corrente Contínua), ou seja, a superfície do produto é submetida a uma tensão de teste de polaridade constante durante um certo tempo.
O teste em AC é mais severo do que o teste em DC por três motivos:
O processo de sucessivas inversões de orientação dos dipolos da capa isolante tende a fragilizar justamente seus pontos menos resistentes;
O ar na superfície do produto é aquecido pela movimentação superficial de cargas elétricas, e se este aquecimento é transmitido à capa, ela tem sua rigidez dielétrica diminuída em razão do aumento da temperatura.
Este mesmo ar, encontrando-se bastante ionizado, torna-se condutor, e provê uma melhor distribuição da tensão de teste sobre a superfície do produto.
Em razão disso, a norma de ensaios em spark-testers da NBR estipula uma tensão de teste em AC e uma equivalente em DC que são bastante diferentes; a tensão em DC é maior que o pico da tensão em AC.
Imagem de fio sólido com capa em PVC sendo submetido a tensão de teste AC de 16kV em 3000Hz. O produto torna-se azulado na região do eletrodo devido à luz emitida pelo ar adjacente ao fio, ionizado pelo movimento superficial de cargas elétricas. |
Em razão da maior agressividade do teste em AC, este tem a tendência de não apenas detectar furos na capa isolante, mas também furar esta capa quando ela encontra-se muito fina, seja por estar muito fora de centro, seja por conter algum contaminante condutor.
Por outro lado o teste em DC normalmente não chega a furar a camada isolante, porém é um método 100% seguro (caso sejam usadas tensões de teste apropriadas) para detectar todos os defeitos e furos (mesmo que muito pequenos) que atravessem a capa.
O tipo DC não induz grande corrente superficial sobre o produto. Basta espalhar cargas elétricas uma única vez para a tensão na superfície externa atingir o valor nominal do teste; não precisa ficar sucessivamente tirando e injetando cargas como no modelo AC. Ao contrário do modelo AC, as cargas espalhadas na superfície continuam lá mesmo após o produto testado deixar o eletrodo. Um conjunto de correntes de esferas aterrado, na saída do equipamento, tem o papel de "varrer" estas cargas, impedindo que se deposite uma carga elétrica grande na bobina em formação.
Para teste em AC fabricamos a linha STA, que é fornecida em diferentes capacidades e configurações.
Clique aqui para mais detalhes da linha STA.
Para teste em DC não temos exatamente uma linha de produtos de série, em razão de grande variação de configurações demandadas pelos nossos clientes. Temos duas plataformas eletrônicas básicas - uma com capacidade de até 20kV e outra até 40kV - de onde são derivadas as mais diversas configurações; desde um sistema simples de polia eletrizada até sistemas de várias dezenas de eletrodos, com detecção de falhas independente e gerador de AT redundante, para uso na fabricação de cabos telefônicos.
Clique aqui para mais detalhes dos spark-testers DC.
Caso queira repor correntes de esferas que gastaram e partiram-se, pode comprá-las conosco ou diretamente com o nosso fornecedor, que é a Fênix Bijuterias (tel. 11 - 6946-3855). Ao comprar este material para os nossos spark-testers, especifique correntes de esfera de 4.5mm de latão cromadas.