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Comparação AC x DC

Na detecção de absolutamente todos os furos:

Em situação normal, havendo uma faísca entre o eletrodo e o condutor, qualquer tipo de spark-tester irá detectar uma falha. O problemas de detecção surge quando o produto passa pelo eletrodo e não ocorre a faísca. Isto ocorre ou porque o eletrodo perdeu muitas de suas correntes de esferas (clique aqui para reposição de esferas), resultando em um contato superficial ruim, ou porque a tensão de teste está muito baixa, ou ambos. Assim, um furo que consiga passar a alguns milímetros de qualquer ponto do eletrodo pode passar despercebido, se a tensão de teste for baixa e não conseguir romper o ar entre o condutor e o eletrodo.

Além de conservar o eletrodo em boas condições, a segurança da detecção de todos os furos vem com o aumento da tensão de teste, possibilitando faíscas maiores, diminuindo assim (ou anulando) as chances de um furo passar despercebido.

Deve-se notar que, pelo fato do teste em AC ser mais agressivo, a margem de aumento da tensão é mais limitada que no teste em DC.

Um exemplo prático: Fio esmaltado redondo 23 AWG, isolação reforçada 180º. No teste em AC o isolamento em boas condições suporta 5kVac mas rompe a 6kVac. No teste em DC o mesmo isolamento suporta 10kVdc mas rompe com 12kVdc.

Trabalhando-se com os sparks a 50% destes níveis críticos, temos o spark AC trabalhando a 2.5kVac (o que dá 3.5kV de pico) e o spark DC trabalhando a 5kVdc, para a mesma margem de segurança em não romper o bom isolamento.

Como 5kVdc produz faíscas mais compridas que os 3.5kV de pico do teste em AC, o spark DC tem menos chance de deixar passar um furo sem registrá-lo, no caso do mesmo conseguir passar longe de todos os elementos do eletrodo.

Apesar do teste em DC poder ser um pouco melhor quando o eletrodo está em estado ruim, pela razão acima exposta, cabe lembrar que, no caso dos eletrodos estarem em bom estado e as tensões de teste coerentes com o produto, tanto o spark-tester AC quanto o DC detectam absolutamente todas as falhas.

Na segurança da não ocorrência de falsos alarmes:

A ocorrência de falsos alarmes é rara, e os motivos que levam a esta situação são diferentes para cada tipo de spark-tester:

Partida e parada de máquina

O teste em tensão DC não é prejudicial ao produto que estacione no eletrodo. Por outro lado, o teste em AC pode furar o isolamento, devido ao aquecimento induzido pela ionização. O spark-tester AC deve entrar em modo intermitente para testar produtos parados ou quase parados.

Aterramento do condutor

Em primeiro lugar, a NBR 10537 especifica que independentemente do tipo de spark-tester e de operação, o condutor deve estar aterrado, tanto para segurança de detecção de falhas como principalmente segurança para o operador.

Se o condutor não estiver aterrado, as conseqüências são:

Segurança do operador

Veja o item acima: Aterramento do condutor.

Flexibilidade de aplicação

Para aplicações onde é necessário transportar a alta tensão, o spark-tester DC é recomendado, devido à sensibilidade que o spark-tester AC tem para com a capacitância entre o eletrodo e o ambiente. Por isso, os sistemas de múltiplos eletrodos são todos em DC.

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